6 de jun. de 2008

INDOLÊNCIA










INDOLÊNCIA

Indolente vazio
versos
imersos em solidão
viagem ao avesso
regresso
ao fundo do poço;
quantos sonhos para guardar
na clareira barrenta da chuva,
baús empoeirados.
Por que versar,
chorar estreitas letrinhas
imperfeitas entrelinhas,
onde a poesia?
Caminhos obscuros,
brotam espinhos.

Ana Wagner

***

3 comentários:

Anônimo disse...

Seu poema segue um ritmo vertiginoso e latente, como uma mente a beira do próprio abismo. É um estilo que bem me agrada, com certeza. bjos
Enviado por Katatonic em 06/06/2008 16:39
para o texto: SONOLÊNCIA (T1020806)

Anônimo disse...

alo poeta ********* Como vai? *** Parece que hoje foi dia de solidão e invernos.. ****Poema sensível. ************* UM beijo azul
Enviado por Silvia Regina Costa Lima em 05/06/2008 14:30
para o texto: SONOLÊNCIA (T1020806)

ana wagner disse...

Gente, mudei o nome do poema para INDOLÊNCIA pois me pareceu melhor.
Abraços!

Ao anônimo leitor!

Gostaria de fazer
um agradecimento
aos inúmeros leitores
anônimos que me visitam
diariamente. São pessoas
de lugares distantes ou
próximos que passam
por aqui diariamente.
Obrigada anônimo leitor!

Tempo