INDOLÊNCIA
Indolente vazio
versos
imersos em solidão
viagem ao avesso
regresso
ao fundo do poço;
quantos sonhos para guardar
na clareira barrenta da chuva,
baús empoeirados.
Por que versar,
chorar estreitas letrinhas
imperfeitas entrelinhas,
onde a poesia?
Caminhos obscuros,
brotam espinhos.
Ana Wagner
***
3 comentários:
Seu poema segue um ritmo vertiginoso e latente, como uma mente a beira do próprio abismo. É um estilo que bem me agrada, com certeza. bjos
Enviado por Katatonic em 06/06/2008 16:39
para o texto: SONOLÊNCIA (T1020806)
alo poeta ********* Como vai? *** Parece que hoje foi dia de solidão e invernos.. ****Poema sensível. ************* UM beijo azul
Enviado por Silvia Regina Costa Lima em 05/06/2008 14:30
para o texto: SONOLÊNCIA (T1020806)
Gente, mudei o nome do poema para INDOLÊNCIA pois me pareceu melhor.
Abraços!
Postar um comentário