17 de fev. de 2008

ROTINA









ROTINA


Porto
luz inebriante
vento gelado
madrugada vadia
deparo olhos tristes
homens carentes
mulheres subservientes
vozes soltas e risos
medos escondidos
rápidos desejos
um gole acalenta
volta a rotina
sujas roupas
choram crianças
pedaços de miséria
sem segredos
sem sonhos
rotina somente

Ana Wagner

***

5 comentários:

Anônimo disse...

um retrato cruel e verdadeiro. bjos.
Enviado por eder ribeiro vogado em 16/02/2008 21:15
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Anônimo disse...

Um belo texto, de um triste retrato! Abraços
Enviado por Erode Lino Leite em 16/02/2008 14:14
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Anônimo disse...

A rotina da miséria é muito triste... Os sonhos se perdem... Linda poesia. Gostei muito.
Enviado por Tarcísio Zacarias dos Santos em 16/02/2008 13:28
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Anônimo disse...

Bela poesia, bela como esse seu sorriso. KOlemar RIos
Enviado por Kolemar Rios em 16/02/2008 13:25
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Anônimo disse...

belíssima poesia......julio sergio
Enviado por Marquinhos e Júlio Sérgio em 16/02/2008 13:24
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Ao anônimo leitor!

Gostaria de fazer
um agradecimento
aos inúmeros leitores
anônimos que me visitam
diariamente. São pessoas
de lugares distantes ou
próximos que passam
por aqui diariamente.
Obrigada anônimo leitor!

Tempo