ROTINA
Porto
luz inebriante
vento gelado
madrugada vadia
deparo olhos tristes
homens carentes
mulheres subservientes
vozes soltas e risos
medos escondidos
rápidos desejos
um gole acalenta
volta a rotina
sujas roupas
choram crianças
pedaços de miséria
sem segredos
sem sonhos
rotina somente
Ana Wagner
***
5 comentários:
um retrato cruel e verdadeiro. bjos.
Enviado por eder ribeiro vogado em 16/02/2008 21:15
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Um belo texto, de um triste retrato! Abraços
Enviado por Erode Lino Leite em 16/02/2008 14:14
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A rotina da miséria é muito triste... Os sonhos se perdem... Linda poesia. Gostei muito.
Enviado por Tarcísio Zacarias dos Santos em 16/02/2008 13:28
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Bela poesia, bela como esse seu sorriso. KOlemar RIos
Enviado por Kolemar Rios em 16/02/2008 13:25
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belíssima poesia......julio sergio
Enviado por Marquinhos e Júlio Sérgio em 16/02/2008 13:24
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